Uma história sobre disciplina e um sonho conquistado
Aos 15 anos, Vicente Luque conheceu o Muay Thai e se apaixonou pela luta, passando a competir no centro-oeste brasileiro. Foi nesse momento que nasceu o sonho de se tornar um atleta profissional de MMA.
“CERTOS MOMENTOS NA VIDA TE MOSTRAM COMO É IMPORTANTE SER PACIENTE, REFLETIR E ABRAÇAR TUDO O QUE VEM SENDO CONSTRUÍDO NA JORNADA!”
o início da paixão pelas artes marciais
Aos três anos de idade, Vicente Luque teve o seu primeiro contato com as artes marciais. Naquela época, incentivado por sua mãe, que é faixa preta de karatê, ele passou a acompanhá-la na academia, iniciando seu primeiro treinamento na tradicional arte marcial japonesa. Porém, antes de decidir tornar-se um lutador profissional, Vicente Luque praticou vários esportes, influenciado também por seu pai, que jogou rúgbi pela Seleção Chilena na década de 80.
Em sua família, o esporte sempre foi entendido como uma importante ferramenta para a formação do caráter de uma pessoa, por ter um conjunto de regras que orientam o comportamento ético do indivíduo e o respeito ao próximo.
Aos 15 anos, Vicente Luque conheceu o Muay Thai e se apaixonou pela luta, passando a competir no centro-oeste brasileiro. Foi nesse momento que nasceu o sonho de se tornar um atleta profissional de MMA. Vicente Luque sempre admirou o Kickboxing, que pode ser traduzido como os combates em pé, baseados em chutes e socos. Por isso, ele se considera um striker proveniente do Muay Thai.
Lutadores como Buakaw Banchamek, Maurício Shogun, Vitor Belfort e Wanderley Silva são sua inspiração, principalmente em função da busca constante pelo combate e incríveis nocautes. Essas referências, somadas aos valores do esporte, são muito presentes na vida de Vicente Luque, que acredita no trabalho duro e na disciplina para alcançar resultados positivos. Para ele, ser um atleta profissional de MMA é mais do que um conjunto de vitórias no octógono. É inspirar as gerações futuras a praticarem o bem!
A primeira luta profissional
Aos 17 anos, e depois de muito treino e dedicação, Vicente Luque fez sua primeira luta profissional de MMA. No dia 27 de junho de 2009, em Brasília-DF, ele venceu seu oponente aos 2’52’’ do primeiro round por nocaute técnico (TKO). Vicente Luque vibrou muito com essa vitória fulminante e, ao ser entrevistado, falou: “Isso é apenas o começo. Por mais empolgante que seja vencer dessa forma, sei que tenho muito trabalho pela frente para conquistar tudo o que eu quero.”
Vicente Luque logo percebeu que se tratava de um esporte que exige diversos conhecimentos, e que não bastava ser especialista em apenas uma modalidade de luta. Iniciou então o cross-training em várias artes marciais, e com isso a sua evolução para tornar-se o atleta completo de MMA que é hoje. As novas ferramentas trouxeram inúmeras vitórias por nocaute e finalização nos maiores eventos de MMA realizados no Brasil: Capital Fight, Shooto Brasil, Jungle Fight e Spartan MMA.
A chegada no ufc
Quanto mais experiência Vicente Luque ganhava, mais crescia a sua vontade de participar do maior evento de MMA do mundo: o Ultimate Fighting Championship – UFC. Essa conquista veio em 2015, em reconhecimento a todo trabalho feito até então. No mesmo ano, Vicente Luque recebeu um convite para participar do The Ultimate Fighter 21 – TUF 21: Blackzilians vs. American Top Team.
Foi nesse reality show que, defendendo a Blackzilians, Vicente Luque recebeu o seu apelido – The Silent Assassin (O Assassino Silencioso), justamente por ser um cara reservado, com muito foco e golpes implacáveis! Sua atuação de destaque no reality show foi reconhecida por Dana White, presidente do UFC, lhe rendendo um contrato com a organização, onde luta na categoria dos meio-médios, uma das mais empolgantes e disputadas do evento.
Dono de um cartel com mais de 30 lutas, Vicente Luque reúne números impressionantes na categoria dos meio-médios. Ele aplicou 11 nocautes e finalizou oito oponentes e possui 13 combates com vitória no primeiro round. Além disso, ele detém a segunda posição no total de bônus recebidos devido ao seu desempenho no octógono.